Livros no Blurb

sábado, 19 de dezembro de 2009

(Photographers' Institute Press, 2009)


Para quem gosta de fotografia, em especial para os entusiastas da fotografia de natureza, este livro é uma óptima aquisição. Fala do equipamento, das técnicas, da composição e da fotografia da vida selvagem in the field. Apresenta ainda um capítulo sobre a manipulação digital das imagens. Ao longo do livro são fornecidas variadas e úteis dicas sobre os mais diversos assuntos.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Os meus livros 33

Capa do livro Canadas. Uma Quinta do Interior Beirão (Blurb, 2009)














Uma amostra diversificada do miolo do livro e dos seus principais capítulos


Este livro é fruto de um projecto pessoal há muito pensado, realizado com recurso às novas tecnologias de produção e edição. Com efeito, hoje já é possível, recorrendo à internet, qualquer pessoa produzir um livro de qualidade, com várias hipóteses de encadernação e de qualidade de papel.
Este é o primeiro do que eu espero venha a ser uma longa lista de projectos pessoais baseados em fotografia e texto, editados recorrendo ao serviço Blurb.com. Procurei dar uma imagem tanto quanto possível fidedigna do que é a propriedade de que eu e os meus irmãos herdámos dos nossos pais e que tenho vindo a gerir desde 1992. A quinta das Canadas situa-se no concelho de Trancoso e tem cerca de 50 hectares.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

In Portugal

While the utterly opposed characters of the two peoples must probably render the divorce between Spain and Portugal eternal and reduce hopes of union to the idle dreams of politicians, Portugal in itself contains an infinite variety — the charnecas and cornlands of Alemtejo; the hills and moors, pinewoods, corkwoods and olives of Extremadura; the red soil and faint blue mountains of Algarve, with its figs and carobs and palms, and little sandy fishing-bays; the clear streams and high massive ranges and chimneyless granite villages of Beira Baixa and Beira Alta; the vines and sand-dunes and ricegrowing alagadiços of Douro; the wooded hills, mountain valleys, flowery meadows and transparent streams and rivers of rainy Minho, with its white and grey scattered houses, its crosses and shrines and chapels, its maize-fields and orchards and tree- or granite-propped vines; and, finally, remote inaccessible Traz-os-Montes, bounded on two sides by Spain, on the South by the Douro, to which its rivers of Spanish origin, Tâmega, Tua, Sabor, flow through its range on range of bare mountains, with precipitous ravines and yellow-brown clustered villages among olives, chestnuts and rye. Each of the eight provinces (more especially those of the alemtejanos minhotos and beirões) preserves many peculiarities of language, customs and dress; and each, in return for hardships endured, will give to the traveller many a day of delight and interest.

Aubrey F. G. Bell (Preface, 1912)

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A Beira e as Beiras

Com efeito, considerada no seu conspecto geográfico, a Beira enfeixa e gradua em si as sete cores do arco-íris das paisagens de Portugal. "A confluência numa extensa região central de todas as paisagens do País, eis a Beira", disse um dos escritores portugueses que melhor conheceram e mais amaram a sua terra, Raul Proença. E um geógrafo que viajou repetidamente no País, buscando sempre o que nele havia de diverso e de comum, Silva Teles, observou também que a Beira representa uma súmula dos caracteres geográficos de todo o território nacional. A noroeste, a orla de Oliveira de Azeméis e do vale do Cambra, parece o pórtico do Minho; há uma profunda semelhança de fisionomia entre a Beira setentrional e o Além-Douro transmontano, conjunto de caracteres físicos e económicos a que já no final da Idade Média se chamava a Riba-Douro; na região da ria de Aveiro com seus cordões litorais e horizontes fluidos, há qualquer coisa de alado e luminoso, do cenário pré-mediterrâneo do Algarve; já as regiões da Beira meridional se estendem num átrio, por onde se entra gradualmente na Estremadura e no Alentejo.

Jaime Cortesão (Portugal — A Terra e o Homem)

domingo, 11 de outubro de 2009

Parasitas

No meio d'uma feira, uns poucos de palhaços
Andavam a mostrar em cima d'um jumento
Um aborto infeliz, sem mãos, sem pés, sem braços,
Aborto que lhes dava um grande rendimento.

Os magros histriões, hipócritas, devassos,
Exploravam assim a flor do sentimento,
E o monstro arregalava os grandes olhos baços,
Uns olhos sem calor e sem entendimento.

E toda a gente deu esmola aos tais ciganos;
Deram esmola até mendigos quasi nus.
E eu, ao ver este quadro, apóstolos romanos,

Eu lembrei-me de vós, funambulos da Cruz.
Que andais pelo universo há mil e tantos anos
Exibindo, explorando o corpo de Jesus.


Guerra Junqueiro (A Velhice do Padre Eterno, 1885)

domingo, 4 de outubro de 2009

Estrela

Na verdade, todas as vezes que a visitei, olhei e perscrutei, a ver se conseguia entendê-la, andei sempre à roda, à roda, e sempre à roda da mesma força polarizadora: — a Estrela.
Como aquelas divindades ciosas, que não consentem adoração a mais nenhum poder, só fascinado por ela o peregrino é capaz de caminhar e perceber. Beira, quer já de si dizer beira da serra. Mas não contente com essa marca etimológica que lhe submete os domínios, do seu trono de majestade a esfinge de pedra exige a atenção inteira. Alta, imensa, enigmática, a sua presença física é logo uma obsessão. Mas junta-se à perturbante realidade uma certeza ainda mais viva: a de todas as verdades locais emanarem dela. Tudo se cria nela, tudo mergulha as raízes no seu largo e materno seio. Ela comanda, bafeja, castiga e redime. Gelada e carrancuda, cresta o que nasce sem a sua bênção; quente e desanuviada, a vida à sua volta abrolha e floresce … Mas a Estrela não divide: concentra.

Miguel Torga (Portugal)

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Os meus livros 32


Capa do Roteiro Arqueológico da Guarda. Território, Paisagens e Artefactos (C. M. da Guarda, 2008)





Aspectos do interior do Roteiro




Este Roteiro resulta de um projecto da Câmara Municipal da Guarda e foi elaborado em conjunto com técnicos deste município. A publicação inicia-se com um capítulo que aborda o território concelhio do qual sou responsável. Seguem-se os capítulos "A Pré-História", "A Romanização da Região da Guarda" e "A Idade Média" que foram escritos pelos técnicos António Carvalho, Hugo Faustino e Vítor Pereira. A fotografia é praticamente toda de minha autoria.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Fóra de vila e termo

Os que negam todo o valor ao simples ler e escrever, imaginam que não há vida de relações fora da alta atmosfera em que se urdem os grandes negócios; que o ensino elementar, o grau mais elementar do ensino, visto não habilitar para se lerem os Lusíadas ou escrever o Monge de Cister, é perfeitamente dispensável.
Somos actualmente, na Europa, o país de maior percentagem de analfabetos, percentagem que na capital vai além de quarenta.
Quer-nos parecer que também somos, na Europa, o país onde é maior a percentagem dos doutores, e estas duas calamidades, somadas, explicam a desordem da nossa vida colectiva — a nossa miséria económica, por insuficiência de produção, a nossa ruína financeira, por excesso de gastos, a nossa corrupção de costumes políticos por falta de base moral.


Brito Camacho (Por Cerros e Vales, 1931)

domingo, 23 de agosto de 2009

Animais, plantas e paisagens de Portugal 24

Candeias (Arisarum vulgare): estruturas reprodutoras e folhas



Pormenor da espata


A Arisarum vulgare, vulgarmente conhecida por candeias, capuz-de-frade ou arisaro, é uma planta herbácea perene, acaule, com tubérculo, da família dos jarros ou aráceas. Possui folhas de limbo largo, mais ou menos oval, e um pecíolo comprido pintalgado de púrpura. A espata (bráctea mais ou menos desenvolvida, enrolada tal qual um cartucho ou em forma de tubo e capuz, que envolve a inflorescência ou espadice), longamente peciolada, geralmente por entre as folhas ou acima destas, é muito característica e contribui para atribuir à planta o seu nome vulgar. Encontra-se em locais sombreados e com alguns afloramentos rochosos, quer em povoamentos arbustivos quer arbóreos.
Trata-se de uma espécie comum na bacia mediterrânica que surge entre Outubro e Maio. Em Portugal ocorre preferencialmente no Centro e Sul.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Pela Beira

Sinto a imensidade alentejana como uma projecção, amplificada, da minha alma ansiosa e nunca satisfeita, o horizonte sempre a recuar, como as miragens no deserto; mas esta Beira de horizontes curtos, de vales amenos, de encostas verdejantes, ligeiramente acidentada aqui, montanhosa além, quente no pleno Verão, com manchas de neve em pleno Inverno, esta Beira de fundas ravinas e píncaros alterosos, é um álbum que eu vou folheando sem me aborrecer, porque me oferece em cada página aspectos variados e interessantes.

Brito Camacho (Por Cerros e Vales, 1931)

sábado, 15 de agosto de 2009

Quinta das Canadas 29

Castanheiros novos, plantados ao abrigo de um projecto 2080 (conversão de área agrícola em florestal) e núcleo de giesta-negral (Cytisus striatus) ao fundo. Nesta zona vai passar dentro de 2 anos a IP2 em perfil de auto-estrada, destruindo as árvores e afectando definitiva e negativamente a tranquilidade e ruralidade locais.


Soagem (Echium plantagineum): deformação de origem genética?

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Pelos Campos

Lá em baixo, na desolação da terra morta, sem energias produtoras, a Ribeira do Roxo, de águas envenenadas, sem transparência, vai andando a caminho do Sado, onde chega depurada, como antes das minas a inquinarem.
E toca para Aljustrel, atravessando magníficas terras de semeadura, com grandes bocados de vinha, e consideráveis trechos de olival, grandes e bem copadas oliveiras, carregadas de candeio.

Brito Camacho (Por Cerros e Vales, 1931)

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

sexta-feira, 31 de julho de 2009

As Ligações Cósmicas

Os nossos instintos e emoções são os dos nossos antepassados caçadores- -recolectores de há milhões de anos. Mas a nossa sociedade é surpreendentemente diferente da de há milhões de anos. Em épocas de mudança lenta, os conhecimentos e técnicas aprendidos por uma geração são úteis, são experimentados, adaptados e alegremente recebidos quando são transmitidos à geração seguinte. Mas em tempos como os de hoje, quando a sociedade muda significativamente em menos tempo do que a duração da vida humana, os conhecimentos paternos já não têm validade incontestada para os jovens. O chamado afastamento das gerações é uma consequência do ritmo da evolução tecnológica e social.
Mesmo no tempo de vida humana, a alteração é tão grande que muitas pessoas são afastadas da sua própria sociedade. Margaret Mead descreveu as pessoas mais velhas de hoje como emigrantes involuntários do passado para o presente.

Carl Sagan (As Ligações Cósmicas. Uma perspectiva extraterrestre, 1973)

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Os meus livros 31


Capa do Roteiro Natural do Concelho da Guarda (C.M. Guarda e Pró-Raia, 2006)



Contracapa



Um aspecto do interior do Roteiro


quarta-feira, 22 de julho de 2009

A Identidade Nacional

Como é evidente, a duração da autonomia política e a continuidade do território são factores importantes para a solidez e o aprofundamento da identidade nacional. Não admira, por isso, que, no caso português, se tenha atribuído tanta importância ao facto de as fronteiras nacionais se haverem mantido praticamente idênticas desde 1297. Este facto permitiu afirmar que Portugal era o país mais velho da Europa, não por que o seu poder político se tivesse transmitido numa linha contínua desde há mais tempo do que o de qualquer outra nação europeia, mas por o seu território ser idêntico desde o fim do século XIII, o que não aconteceu efectivamente com as outras formações políticas do velho continente. A maioria dos autores que têm tratado da identidade nacional atribui também uma grande importância ao fenómeno da língua, pelo facto de o português se falar num território praticamente coincidente com o das suas fronteiras políticas. Não há dúvida de que este facto tem uma efectiva importância histórica.

José Mattoso (A Identidade Nacional)


sábado, 18 de julho de 2009

Animais, plantas e paisagens de Portugal 23





Lagartixa-do-mato (Psammodromus algirus) ou sardanisca-argelina


Trata-se de um lacertídeo de média dimensão que se distribui pelo Sul de França, Península Ibérica e noroeste africano. Chega a atingir os 32 cm de comprimento nos indivíduos de maior tamanho, em parte graças à sua longa cauda. Reconhece-se pela coloração acastanhada do dorso e pelas linhas claras, paralelas, nos flancos. Na época da reprodução, o macho desenvolve uma tonalidade alaranjada na garganta e nas faces. É um dos répteis mais abundantes e ubiquista da nossa fauna e possui uma boa capacidade trepadora. Encontra-se de norte a sul de Portugal ocupando uma enorme variedade de biótopos. Nas zonas mais pedregosas/rochosas a lagartixa-do-mato cede o lugar ás lagartixas do género Podarcis enquanto que em ambientes mais abertos e expostos, com moitas arbustivas baixas e dispersas encontramos a lagartixa-do-mato-ibérica (Psammodromus hispanicus) e/ou a lagartixa-de-dedos-denteados (Acanthodactylus erythrurus). Alimenta-se de pequenos invertebrados.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Where is the love?

what's wrong with the world momma
people livin like they ain't got no mommas
i think the whole world's addicted to the drama
only attracted to thinks that a bring the trauma

overseas yeah we're tryin to stop terrorism
but we still got terrorists here livin
in the usa the big cia
the bloods and the crips
and the kkk

but if you only have love for your own race
then you only leave space to discriminate
and to discriminate only generates hate
and when you hate then your bound to get irate

yeah, madness is what you diminstrate
and that's exactly how angle works (?) operate
yeah you gotta take control of your mind
and meditate
let your soul gravitate to the love ya'll

(Chorus)
people killin people dyin
children hurt and you hear em cryin
can you practice what you preach
and would you turn the other cheek

father father father help us
send some guidance from above
cause people got me got me questionin
where is the love

where is the love, where is the love, where is the love, where is the love, the love, the love
(End of Chorus)

it just ain't the same
always in change
new days are strange
is the world insane?

if love and peace are so strong
why are the pieces of love that don't belong
nations droppin bombs

chemical gases fillin lungs of little ones
with ongoin suffering as the youth die young
so ask yourself is the lovin really gone
so i can ask my self really what is goin wrong

in this world that we're livin in
people keep on givin in
makin wrong decisions in only visions of them lvin in
not respectin each other
deny thy brother

a war's goin on but the reason's undercover
the truth is kept secret, swept under the rug
if you never know truth then you never know love
where's the love ya'll

i don't know
where's the truth ya'll
i don't know
where's the love ya'll

people killin people dyin
children hurt and you hear them cryin
can you practice what you preach
and would you turn the other cheek

father father father help us
send some guidance from above
cause people got me got me questionin

where is the love, where is the love, where is the love, where is the love, where is the love, where is the love, where is the love, where is the love

i feel the weight of the world over my shoulder
as i'm gettin older, ya'll people gets colder
most of us only care about money making
selfishness got our smile turned in the wrong direction

wrong information always shown by the media
negative images is the main criteria
infecting the young minds faster than bacteria
kids wanna be like what they see in the cinema

whatever happened to the values of humanity
whatever happened to the fairness and equality
instead of spreading love be spreading...donemosity? (?)
lack of understanding leading us away from unity

that's the reason why sometimes i'm feelin under
that's the reason why sometimes i'm feelin down
there's no wonder why sometimes i'm feelin under
gotta keep my faith alive, til love is found

now ask yourself

where is the love, where is the love, where is the love, where is the love
father father father help us
send some guidance from above
cause people got me got me questionin
where is the love

sing with me ya'll
one world, one world
we only got
one world, one world
that's all we got
one world, one world
somethins wrong with it, somethin's wrong with it, somethin's wrong with the w-w-world

we only got
one world, one world
that's all we got
one world, one world


Black Eyed Peas (Elephunk, 2005)

terça-feira, 30 de junho de 2009

Albert Einstein in his own words2

I am enough of an artist to draw freely upon my imagination. Imagination is more important than knowledge. Knowledge is limited. Imagination encircles the world.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Os meus livros 30


Capa do Roteiro Natural do Concelho da Lourinhã (C.M. Lourinhã, 2004)




Um aspecto do interior do roteiro