Livros no Blurb

terça-feira, 31 de março de 2009

Animais, plantas e paisagens de Portugal 20



Rã-ibérica (Rana iberica)


Trata-se de um anfíbio endémico da Península Ibérica, estando sobretudo distribuído pelo seu quadrante noroeste. Pode chegar aos 7cm de comprimento total embora as fêmeas sejam maiores que os machos, mais esbeltos e raramente ultrapassando os 4cm. Reconhece-se facilmente pela existência de uma mancha escura na região temporal. O dorso apresenta geralmente uma tonalidade castanha de base o que, em certa medida, a torna mimética. Demonstra uma boa capacidade para o salto. Encontra-se quase sempre próximo de linhas de água, sendo uma espécie semiaquática. É um animal típico de regiões montanhosas do Centro e Norte de Portugal.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Telegraph Road

A long time ago came a man on a track
Walking thirty miles with a sac on his back
And he put down his load where he thought it was the best
And he made a home in the wilderness
He built a cabin and a winter store
And he ploughed up the ground by the cold lake shore
And the other travellers came riding down the track
And they never went further and they never went back
Then came the churches then came the schools
Then came the lawyers then came the rules
Then came the trains and trucks with their loads
And the dirty old track was the telegraph road

Then came the mines - then came the ore
Then there was the hard times then there was a war
Telegraph sang a song about the world outside
Telegraph road got so deep and so wide
Like a rolling river ...

And my radio says tonight it's gonna freeze
People driving from the factories
There's six lanes of traffic
Three lanes moving slow ...

I used to like to go to work but they shut it down
I've got a right to go to work but there's no work here to be found
Yes and they say we're gonna have to pay what's owed
We're gonna have to reap from some seed that's been sowed
And the birds up on the wires and the telegraph poles
They can always run away from this rain and this cold
You can hear them singing out their telegraph code
All the way down the telegraph road

You know I'd sooner forget but I remember those nights
When life was just a bet on race between the light
You had your head on my shoulder you had your hand in my hair
Now you act a little colder like you don't seem care ...
But believe in me baby and I'll take you away
From out of this darkness and into the day
From these rivers of headlights these river of rain
From the anger that lives on the streets with these names
'cos I've run every rod light on memory lane
I've seen desperation explode into flames
And I don't want to see it again ...

From all of these signs saying sorry but we're closed
All the way down the telegraph road


Dire Straits (Love over Gold, 1982)

segunda-feira, 23 de março de 2009

Quinta das Canadas 25

Folhas de carvalho-americano Quercus rubra no Outono


Folhas de castanheiro Castanea sativa

quinta-feira, 19 de março de 2009

[O pastor do Alentejo]

Ao viandante que atravessa as terras da charneca alentejana, impressionam-no sobretudo as figuras severas dos pastores, que na solidão do ermo apascentam o gado. Um aqui, mais além outro, e parecem todos o mesmo. Debaixo da torreira ardente do sol de Agosto ou trespassados do vento gelado de Janeiro, não saem daquela posição hirta e firme — não saem nem vacilam. Têm os olhos postos no gado e ao mesmo tempo na distância azul dos horizontes longínquos, que quase se confundem com a primeira linha do céu.


Manuel Mendes (Roteiro Sentimental — A Sul do Tejo)

domingo, 15 de março de 2009

quarta-feira, 11 de março de 2009

[A serra2]

Não há raça de cães da Serra — há cães educados com o pastor, o rebanho e a noite. Há cães tendo renovado o pacto que vem desde o princípio do mundo. É um bicho que ama o homem e muito mais o pastor com quem vive dia e noite. Não se importa que o amo (melhor que cães, são criados) seja rico ou pobre, ande bem ou mal vestido: defende-o e defende os seus bens até à morte. Vê tudo e sabe tudo pelos olhos, pelos ouvidos e pelas ventas. Mal descansa e encosta-lhe o focinho às pernas mexendo com o rabo, a pedir ao seu deus que lhe faça uma festa.


Maria Angelina e Raul Brandão (Portugal Pequenino)

domingo, 8 de março de 2009

Os meus livros 27

Capa do Roteiro Natural do Concelho de Odivelas (C.M. Odivelas, 2002)

Um aspecto do interior deste roteiro


O concelho de Odivelas nasce no início do milénio, fruto da conjunção de sete freguesias destacadas do concelho de Loures, a saber: Caneças, Ramada, Famões, Odivelas, Pontinha, Olival Basto e Póvoa de Sto. Adrião. Apesar de ser um município muito pequeno, de carácter eminentemente urbano ou sub-urbano e de elevada densidade populacional ainda detém alguns valores naturais e paisagísticos, designadamente na zona de Caneças. Esta está ligada a um território de cariz rural do concelho de Loures. Localmente, o vale da ribeira da Póvoa, em particular na Paiã, denota também alguma relevância ambiental.

terça-feira, 3 de março de 2009

[A serra]

O que mais me impressionou na serra foi o pastor e o cão, ambos isolados, ambos hirsutos, ambos mudos.


Maria Angelina e Raul Brandão (Portugal Pequenino)