Surge Lisboa, branca, ao pé do Tejo azul;
A Lisboa das naus,
Construída em marfim, sobre colinas de oiro.
Vede o imenso estuário… (é sonho ou realidade?)
Sob um Azul divino a desfolhar-se em asas!
São gaivotas voando em multidão, pairando
E pousando nas ondas, em que o céu
E o doirado do sol e as águas se misturam
Em tintas de quimera!
E, na Outra Banda, outeiros nus de argila;
Almada e o seu castelo,
Muros brancos de cal, pomares, arvoredos,
E ao fundo, em mancha azul, a Arrábida saudosa.
Teixeira de Pascoaes (Obras Completas, vol. VI)
A Lisboa das naus,
Construída em marfim, sobre colinas de oiro.
Vede o imenso estuário… (é sonho ou realidade?)
Sob um Azul divino a desfolhar-se em asas!
São gaivotas voando em multidão, pairando
E pousando nas ondas, em que o céu
E o doirado do sol e as águas se misturam
Em tintas de quimera!
E, na Outra Banda, outeiros nus de argila;
Almada e o seu castelo,
Muros brancos de cal, pomares, arvoredos,
E ao fundo, em mancha azul, a Arrábida saudosa.
Teixeira de Pascoaes (Obras Completas, vol. VI)
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