A águia-de-asa-redonda, também conhecida como manta na Madeira e milhafre ou queimado nos Açores, é a ave de rapina diurna mais abundante da nossa fauna, facto este que está ligado à sua plasticidade adaptativa e também à facilidade com que ocupa zonas bastante humanizadas. Trata-se de uma espécie de médio porte que pode ser encarada, ainda que abusivamente, como uma réplica muito mais pequena da águia-real. Como esta voa em círculos com as asas em V. Atinge 57cm de comprimento e 1,28m de envergadura. A coloração da plumagem é muito variável. O tipo mais comum apresenta um tom castanho-escuro predominante com manchas claras na base das rémiges primárias e um desenho igualmente claro, em forma de U, no peito. Os adultos têm uma barra larga e escura na parte terminal da asa e da cauda. Encontra-se de Norte a Sul de Portugal ocupando uma imensa variedade de ambientes. Nidifica em árvores, mais raramente em escarpa, pondo 3 ou 4 ovos. Tem uma dieta alimentar ecléctica, que compreende desde insectos e pequenos vertebrados até grandes roedores, coelhos e lebres. Consome igualmente carniça.
É uma espécie residente, isto é, permanece no nosso país durante todo o ano. Existe uma população, cuja expressão é desconhecida, que nos visita apenas de Inverno e que provém do Norte da Europa (i.e. Suécia e Finlândia).
É uma espécie residente, isto é, permanece no nosso país durante todo o ano. Existe uma população, cuja expressão é desconhecida, que nos visita apenas de Inverno e que provém do Norte da Europa (i.e. Suécia e Finlândia).
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