A quinta é atravessada por uma ribeira principal — a ribeira das Canadas —, à qual se juntam alguns pequenos riachos. Esta é a sua principal zona húmida, encontrando-se ladeada por uma cortina continua de vegetação que inclui salgueiros (Salix sp.), freixos-de-folha-estreita (Fraxinus angustifolia), carvalhos-negral (Quercus pyrenaica), pilriteiros (Crataegus monogyna), madressilvas (Lonicera periclymenum) e até diversas nogueiras (Juglans regia). Também se pode observar o azereiro (Prunus lusitanica), uma pequena árvore selvagem aparentada com a ameixoeira, que é rara em Portugal. Apesar de constituir um habitat linear, a ribeira suporta uma quantidade e diversidade de formas de vida espantosas. Inúmeros invertebrados constituem a dieta alimentar de anfíbios e répteis bem como de pequenas aves insectívoras. A rã-ibérica (Rana iberica) e o lagarto-de-água (Lacerta schreiberi) são endemismos do noroeste e ocidente peninsulares que aqui vivem.
Para além das linhas de água existem nascentes e diversos tanques que também fazem parte das zonas ribeirinhas. Embora praticamente destituídos de vegetação lenhosa, estas estruturas são importantes sobretudo para os anfíbios (i.e. rãs, sapos, tritões e salamandras). Aves e mamíferos utilizam-nas para beber e a cobra-de-água-viperina (Natrix maura) é o réptil mais característico.
Para além das linhas de água existem nascentes e diversos tanques que também fazem parte das zonas ribeirinhas. Embora praticamente destituídos de vegetação lenhosa, estas estruturas são importantes sobretudo para os anfíbios (i.e. rãs, sapos, tritões e salamandras). Aves e mamíferos utilizam-nas para beber e a cobra-de-água-viperina (Natrix maura) é o réptil mais característico.
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